Câmara de São Paulo cria nova frente de defesa das mulheres

Violência psicológica domina denúncias no Ligue 180, com mais de 2 mil chamadas diárias em 2024
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Câmara Municipal de São Paulo instalou, nesta quinta-feira (22), a Procuradoria Especial da Mulher. O novo órgão nasce com uma missão clara: acolher denúncias, propor ações e fiscalizar políticas públicas voltadas às mulheres.

Com essa estrutura, a Câmara pretende dar mais visibilidade às pautas femininas e reforçar o combate à violência contra a mulher.

Liderança feminina à frente

A vereadora Doutora Sandra Tadeu (PL) vai comandar a procuradoria durante o biênio 2025–2026. Ela será acompanhada por três colegas parlamentares: Marina Bragante (Rede), Sandra Santana (MDB) e Pastora Sandra Alves (União Brasil), que atuarão como procuradoras-adjuntas.

Sandra Tadeu afirma que o foco será acompanhar o que já existe e buscar mudanças quando necessário. Segundo ela, é hora de ver o que funciona, o que precisa melhorar e o que pode ser substituído.

Atuação além das denúncias

A Procuradoria da Mulher não ficará restrita ao recebimento de queixas. Ela também vai monitorar serviços públicos, cobrar melhorias e sugerir novas políticas voltadas à mulher paulistana.

A vereadora reforçou: “Estaremos atentas a todos os movimentos no serviço público”.

Esse trabalho inclui verificar se os direitos das mulheres estão sendo respeitados nas áreas de saúde, educação, segurança e assistência social.