Revista Poder

AFNE quer transformar uso de papel nas UBS e proteger dados dos pacientes

Foto: Reprodução/Freepik

A AFNE lançou um plano inédito nas Unidades Básicas de Saúde que administra. A proposta une dois objetivos: usar menos papel e garantir o descarte correto de documentos com dados sensíveis.

A ideia surgiu da preocupação com o impacto ambiental do consumo de papel e com a segurança das informações dos pacientes. As duas questões ganharam força nos últimos anos, especialmente com a exigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Por que o papel virou um problema

O uso excessivo de papel não é só uma questão de gasto. Ele também afeta diretamente o meio ambiente. Cada folha impressa envolve energia, água e árvores.

No último semestre de 2024, as UBSs da AFNE usaram mais de 5 milhões de folhas de papel sulfite, o que representou um custo de mais de R$ 340 mil. Isso sem contar o lixo gerado e os riscos ao meio ambiente.

Dados dos pacientes merecem atenção

Além da questão ambiental, a AFNE quer evitar que documentos com informações pessoais e de saúde acabem sendo jogados fora de forma incorreta.

Para isso, o plano traz três ações principais:

Essas medidas ajudam a evitar o vazamento de dados sensíveis e mostram que a AFNE está comprometida com a proteção da privacidade dos pacientes.

Mudanças no dia a dia das UBSs

A nova rotina vai envolver todos os profissionais das UBSs. A AFNE quer que cada colaborador repense seus hábitos. Entre as recomendações estão:

Com ações simples, as unidades podem gastar menos papel, poluir menos e ainda diminuir os riscos com dados sigilosos.

A AFNE acredita que essa iniciativa vai além da economia. Segundo a entidade, esse é um passo importante para criar uma cultura de responsabilidade dentro das UBSs.

“Queremos que todos participem. Não é só uma questão ambiental, é também sobre respeitar os pacientes e a comunidade“, afirmou um representante da associação.

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