Um avião da Air Índia, modelo Boeing 787-8 Dreamliner, caiu na manhã desta quinta-feira (12) logo após sair do solo, próximo ao aeroporto da cidade de Ahmedabad, no estado de Gujarat, na Índia. A bordo, havia 242 passageiros. As primeiras informações indicam que o ex-ministro de Gujarat, Vijay Rupani, pode estar entre os ocupantes da aeronave.
A confirmação oficial ainda não ocorreu, mas o nome de Rupani consta em uma lista preliminar de passageiros divulgada por fontes locais. A notícia gerou comoção em toda a Índia, especialmente entre políticos e moradores de Gujarat.
Piloto emitiu sinal de emergência
O piloto da aeronave enviou um sinal de Mayday — um pedido internacional de socorro — apenas segundos após a decolagem. O jato voava a uma velocidade de 320 km/h e ainda estava em baixa altitude, cerca de 200 metros. Segundo relatos, o avião não conseguiu ganhar impulso suficiente para continuar no ar.
A queda foi rápida e violenta. Em pouco tempo, o avião atingiu um hostel próximo ao aeroporto, onde viviam médicos e estudantes de medicina. No momento do impacto, parte do prédio desabou. Alguns moradores pularam pelas janelas em pânico, tentando escapar das chamas.
Número de mortos segue aumentando
Equipes de resgate chegaram rapidamente ao local. Até agora, os socorristas retiraram entre 30 e 35 corpos dos destroços. As buscas continuam, com esperança de encontrar sobreviventes. A área permanece isolada, e dezenas de profissionais trabalham dia e noite.
Familiares aguardam notícias em hospitais e centros de acolhimento organizados pela prefeitura. O clima é de forte comoção.
Investigações devem envolver autoridades internacionais
A Agência Nacional de Aviação Civil da Índia assumiu a investigação do acidente. Como o avião envolvido é um modelo da fabricante americana Boeing, os Estados Unidos e o Reino Unido também devem participar das análises técnicas.
Este é o primeiro grande acidente envolvendo um Boeing 787-8 Dreamliner. Apesar disso, a Air Índia já enfrentou problemas operacionais em outros modelos da frota. A companhia ainda não se pronunciou sobre o estado de manutenção da aeronave acidentada.