Revista Poder

Botafogo supera o PSG e prova que defesa também ganha títulos no Mundial de Clubes

Foto Vitor Silva/ Botafogo

O futebol é imprevisível — especialmente quando se trata do Botafogo.

O mesmo clube que, em 2023, deixou escapar um título brasileiro praticamente garantido nas últimas rodadas. O mesmo Botafogo que, carregando o trauma daquela derrota, deu a volta por cima em 2024, conquistando o Brasileirão e a Libertadores. Porém, com a perda de seus dois principais jogadores e um início de temporada instável, o Alvinegro chegou ao Mundial de Clubes cercado de desconfiança.

Estratégia eficiente: defender bem e atacar no momento certo

Diante do poderoso Paris Saint-Germain, o Botafogo adotou uma estratégia ousada: cedeu a posse de bola, mas controlou o jogo com uma defesa sólida. No gramado do icônico Rose Bowl, nos Estados Unidos, o time carioca bloqueou os espaços, manteve a concentração e não permitiu que John, seu goleiro, passasse por grandes sustos.

Além disso, o PSG girava a bola de um lado para o outro, mas sem efetividade. Por outro lado, o Botafogo mostrava que sabia o que fazer com ela nos momentos certos.

O gol da vitória e a lição tática

O lance decisivo começou com uma recuperação precisa de Artur. Na sequência, Savarino encontrou Igor Jesus em velocidade. Com frieza, o atacante definiu a jogada e garantiu a vitória alvinegra.

Curiosamente, Donnarumma teve mais trabalho do que John ao longo da partida. Ou seja, posse de bola nem sempre é sinônimo de controle. A eficiência brasileira falou mais alto.

Um recado ao futebol europeu

Enquanto Palmeiras e Fluminense ficaram pelo caminho contra Porto e Borussia Dortmund, respectivamente, o Botafogo foi além. Venceu. Convenceu. E provou que os clubes sul-americanos ainda têm muito a dizer no cenário global.

Por fim, os europeus estão suando — e não é apenas por causa do calor californiano. O futebol brasileiro, mais uma vez, mostrou que sabe competir. Mesmo jogando sem a bola, o Botafogo fez história.

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