A embaixada do Brasil em Tel Aviv começou a organizar a saída de brasileiros que vivem em Israel. O movimento ocorre após a escalada dos bombardeios entre Israel e Irã, que tem causado mortes e destruição.
Mesmo sem um plano de repatriação confirmado, o governo brasileiro deu o primeiro passo. A embaixada publicou um formulário para identificar os cidadãos que desejam retornar ao país.
Clima de tensão cresce na região
Nos últimos dias, o confronto entre os dois países aumentou. Os ataques se tornaram diários, com impacto direto sobre a população civil. A situação gerou medo, principalmente entre estrangeiros que vivem na região.
Segundo dados de 2023, cerca de 14 mil brasileiros moravam em Israel. Desde então, parte deles já voltou ao Brasil em operações anteriores organizadas pelo governo, motivadas por conflitos anteriores com o grupo Hamas.
FAB se diz pronta para atuar
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou ao Congresso Nacional que está em condições de agir. Basta uma autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que uma nova operação de resgate seja iniciada.
A logística da repatriação, porém, não é simples. O espaço aéreo de Israel está fechado, e brasileiros que já deixaram o país precisaram sair por terra. A maior parte passou pela fronteira com a Jordânia, com ajuda do Itamaraty.
Diplomacia brasileira atua em várias frentes
O Ministério das Relações Exteriores teve que articular com os governos de Israel, Jordânia e Arábia Saudita. Em casos mais recentes, brasileiros seguiram até a Arábia Saudita para então embarcar de volta ao Brasil.
As embaixadas em Tel Aviv e Riade seguem prestando apoio às autoridades e civis brasileiros, tentando garantir segurança até o retorno.