Barco com ativistas pró-Palestina parte rumo a Gaza com ajuda humanitária

Foto: ChatGPt

No domingo (13), um novo barco da Coalizão Flotilha da Liberdade zarpou da Sicília com destino à Faixa de Gaza. O navio Handala, que leva a bordo ativistas pró-palestinos e ajuda humanitária, partiu do porto de Siracusa por volta das 12h (horário local), equivalente às 7h no horário de Brasília.

A iniciativa ocorre um mês após Israel interceptar outra embarcação do mesmo grupo. Desta vez, cerca de 15 ativistas participam da expedição marítima. Eles integram o movimento internacional não violento que busca demonstrar solidariedade à população palestina.

População se reúne para apoiar a saída do navio

Dezenas de pessoas se reuniram no porto para acompanhar o embarque. Algumas seguravam bandeiras palestinas e usavam lenços típicos. A multidão entoou gritos de “Palestina livre”, em apoio à causa. As imagens foram registradas pela AFPTV.

O barco Handala é um antigo pesqueiro norueguês, adaptado para a missão. Ele carrega suprimentos médicos, alimentos, medicamentos e materiais infantis. O trajeto deve durar aproximadamente uma semana pelo Mar Mediterrâneo, em um percurso de cerca de 1.800 quilômetros até Gaza.

Ajuda humanitária visa responder a colapso em Gaza

A Faixa de Gaza enfrenta uma crise humanitária profunda, resultado de 21 meses de guerra com Israel. Diante disso, a missão busca aliviar o sofrimento da população civil.

Claude Léostic, coordenador da Flotilha da Liberdade na França, explicou o propósito da viagem. “Levar solidariedade humana e internacional à população palestina de Gaza”, disse à AFP no sábado (12).

Viagem é financiada por doações e enfrenta riscos

O projeto da nova expedição foi viabilizado por campanhas de arrecadação de fundos em diferentes países. A coalizão já organizou outras tentativas semelhantes no passado, com o mesmo objetivo: romper o bloqueio marítimo imposto por Israel e entregar ajuda diretamente à região sitiada.

Apesar do risco de nova interceptação, os ativistas seguem determinados. A missão pretende chamar a atenção global para o bloqueio e denunciar a crise humanitária em curso.