A atuação de um ciclone extratropical formado no Rio Grande do Sul mantém o tempo instável em parte do Brasil nesta segunda-feira (28). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno provoca pancadas de chuva moderada e ventos intensos nos três estados do Sul, com rajadas variando entre 50 e 70 km/h no Rio Grande do Sul, e atingindo até 90 km/h em áreas do leste gaúcho, Santa Catarina e Paraná.
O ciclone também afeta a região Sudeste. Em São Paulo, a segunda-feira começou com chuvas e ventos fortes. Houve registro de queda de árvore sobre um carro na zona leste da capital paulista, evidenciando os impactos do fenômeno.
Alerta laranja
O Inmet emitiu alertas laranja — que indicam perigo — para vendaval nos estados do Sul e também para ventos costeiros desde o litoral do Paraná até parte do Espírito Santo. Nas áreas atingidas, os ventos podem variar entre 60 e 100 km/h. Há ainda possibilidade de queda de granizo, especialmente em regiões serranas.
Os alertas seguem válidos até o fim desta segunda-feira para o Sul, e até o fim da terça-feira (29) para a faixa litorânea do Sudeste.
Frio avança
Com a passagem do ciclone, as temperaturas devem cair significativamente. Em São Paulo, os termômetros devem marcar entre 10 °C e 16 °C nesta terça (29). Na quarta-feira (30), a mínima pode chegar a 8 °C. Em outras áreas do Sudeste, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, o tempo permanece firme, com sol e temperaturas mais amenas.
Outras regiões
Nordeste: há previsão de temporais e chuva forte na faixa leste da região. No interior, o tempo segue seco, com umidade abaixo de 30% em estados como Maranhão, Piauí e oeste da Bahia.
Norte: pancadas de chuva devem ocorrer em áreas do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia. Em Tocantins, Amapá e Pará, o tempo fica firme e seco.
Centro-Oeste: somente Mato Grosso do Sul deve registrar pancadas de chuva. Nos demais estados — Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso — o tempo será seco e ensolarado, com umidade entre 20% e 12% nas horas mais quentes.
O Inmet recomenda que a população acompanhe os alertas atualizados e evite áreas de risco, especialmente nas regiões mais afetadas pelos ventos e pela queda de temperatura.