Haddad minimiza impacto do tarifaço dos EUA

Ministro destaca que apenas 4% das exportações serão afetadas e reforça conquistas econômicas recentes

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Durante a 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), nesta terça-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou os efeitos do novo tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Segundo ele, apenas 4% das exportações brasileiras aos EUA serão impactadas. Dessas, 2% já têm destino alternativo, por se tratarem de commodities com mercado garantido.

“Mais de 2% terão outra destinação. São produtos com preço internacional que encontram mercado no curto ou médio prazo”, explicou o ministro.

Setores vulneráveis terão atenção

Apesar do impacto limitado, Haddad disse que o governo está atento aos setores mais sensíveis.

“Mesmo que seja 1,5% das exportações, há setores vulneráveis, como a fruticultura, que geram muitos empregos. Esses terão atenção especial”, reforçou.

Apoio às famílias e crítica ao tarifaço

Haddad também afirmou que o governo vai amparar famílias prejudicadas pelas tarifas.

“Vamos socorrer essas famílias afetadas por uma agressão injusta e indevida, que não condiz com os 200 anos de relação fraterna com os Estados Unidos.”

Avanços econômicos recentes

Além do tarifaço, o ministro aproveitou para destacar os avanços econômicos do país:

  • Saída do Brasil do Mapa da Fome
  • Menor índice de desemprego da história (5,8%)
  • Aumento da renda em níveis inéditos desde o Plano Real
  • Queda da inflação e da desigualdade
  • Contas públicas ajustadas sem cortes em investimentos essenciais

“Temos recordes em investimentos na indústria e infraestrutura. É o melhor momento dos últimos 15 anos”, afirmou Haddad.

Diversificação protege o Brasil

Haddad também lembrou que, no passado, 25% das exportações iam para os EUA. Hoje, esse número caiu para 12%, graças à política de diversificação de mercados adotada desde o primeiro mandato de Lula, em 2003.

“Essa estratégia agora nos protege. Diversificar foi essencial.”

 

Fonte: Agencia Brasil