A Jamaica se prepara para enfrentar o furacão Melissa, que pode se tornar o mais poderoso da história do país. Classificado na categoria 5, o fenômeno avança lentamente pelo Caribe e deve atingir o território jamaicano na noite desta segunda-feira (27) ou na manhã de terça (28), segundo informações da emissora americana ABC News.
Risco de destruição em larga escala
Meteorologistas alertam que o Melissa combina alta intensidade com velocidade reduzida, o que aumenta o potencial destrutivo. A lentidão do sistema deve provocar chuvas torrenciais, ventos acima de 250 km/h e ondas que podem ultrapassar 6 metros de altura.
A emissora CNN informou que ordens de evacuação já foram emitidas para regiões costeiras e áreas consideradas vulneráveis a enchentes e deslizamentos. As autoridades reforçam que a população deve buscar abrigos seguros imediatamente.
Especialistas apontam cenário catastrófico
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NOAA) afirmou que Melissa pode deixar um rastro comparável ao do furacão Gilbert, que devastou a Jamaica em 1988. No entanto, os modelos atuais indicam que o impacto pode ser ainda mais severo.
De acordo com previsões, o volume de chuva pode ultrapassar 1 metro em algumas regiões, aumentando o risco de deslizamentos e colapso de infraestruturas urbanas.
The monster eye at the center of a still strengthening Hurricane Melissa. pic.twitter.com/rOyaApeLPc
— CIRA (@CIRA_CSU) October 27, 2025
Autoridades pedem cooperação e calma
Em pronunciamento oficial, o primeiro-ministro jamaicano pediu calma e ressaltou que todas as equipes de emergência estão mobilizadas. Abrigos públicos foram abertos em várias cidades, e a energia elétrica poderá ser desligada preventivamente em algumas áreas para evitar acidentes.
“Estamos diante de uma tempestade sem precedentes. A prioridade agora é salvar vidas”, afirmou o chefe do governo local.
Monitoramento contínuo
O furacão Melissa segue sendo monitorado por agências meteorológicas internacionais. Especialistas alertam que mesmo após tocar o solo, o sistema pode manter alta intensidade por horas, comprometendo o resgate e o transporte de ajuda humanitária.
Fonte: Uol
