Revista Poder

Trump avalia ataque a instalações de drogas na Venezuela em meio a tensão com Maduro

Foto: ChatGPT

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda lançar ataques contra instalações de produção e rotas de tráfico de cocaína na Venezuela, segundo informações divulgadas pela emissora norte-americana CNN. A operação, que ainda não foi confirmada, faria parte da estratégia da Casa Branca para intensificar o combate ao narcotráfico na América do Sul.

De acordo com a reportagem, Trump ainda não decidiu se dará prosseguimento à ação militar e considera manter o diálogo diplomático como alternativa para reduzir as tensões com o governo de Nicolás Maduro. Mesmo assim, o plano reforça a postura mais dura de Washington em relação ao país vizinho.

Recentemente, o governo norte-americano enviou o porta-aviões USS Gerald R. Ford para o Mar do Caribe, aumentando a presença militar na região. A movimentação ocorre após o presidente norte-americano sugerir uma possível ofensiva terrestre contra a Venezuela, com o objetivo declarado de interromper o fluxo de drogas que chega aos Estados Unidos.

A CNN também informou que Trump autorizou a CIA (Agência Central de Inteligência) a conduzir operações secretas no território venezuelano, intensificando a pressão sobre o regime de Maduro.

Em resposta, o presidente da Venezuela acusou Washington de “inventar uma guerra” e negou que o país seja um produtor relevante de cocaína. Maduro afirmou que seu governo trabalha para eliminar as remanescentes rotas de tráfico e classificou as ações norte-americanas como “uma ameaça à soberania venezuelana”.

Fontes da Casa Branca ouvidas pela CNN indicam que a possível ofensiva terrestre integra uma estratégia mais ampla para enfraquecer o regime chavista. Segundo a emissora, setores do governo norte-americano defendem que a guerra às drogas pode servir de pretexto para desestabilizar politicamente Maduro e acelerar sua queda.

Enquanto isso, analistas alertam que uma operação militar nos moldes estudados por Trump poderia agravar a crise humanitária venezuelana e provocar reações de países aliados ao regime, como Rússia e China, aumentando o risco de um novo foco de conflito na região.

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