A segunda-feira (10) foi marcada por mais um dia de forte otimismo no mercado financeiro brasileiro. O Ibovespa subiu pela 14ª vez consecutiva e encerrou o pregão aos 155.257 pontos, alta de 0,77%, atingindo o maior patamar de sua história. O desempenho foi impulsionado, sobretudo, por ações de petroleiras, mineradoras e bancos, refletindo o bom humor dos investidores diante do cenário global.
A sequência de ganhos faz o índice caminhar para igualar a marca histórica de 15 altas seguidas, registrada em 1994, pouco antes do lançamento do Plano Real. Somente em 2025, a bolsa acumula valorização de 29,08%, o melhor desempenho anual desde 2019.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,55%, vendido a R$ 5,30, o menor valor desde 23 de setembro. A moeda norte-americana acumula retração de 14,12% no ano, acompanhando o movimento de desvalorização global.
O bom humor dos mercados foi influenciado por fatores internos e externos. No exterior, cresceu a expectativa de fim do shutdown nos Estados Unidos, após um acordo entre republicanos e parte dos democratas no Senado, o que impulsionou as bolsas americanas e reduziu a força do dólar.
No Brasil, os investidores aguardam a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e do resultado da inflação de outubro (IPCA). Caso os números confirmem desaceleração dos preços, cresce a possibilidade de o Banco Central antecipar o início do corte da taxa Selic para janeiro de 2026, movimento que tende a favorecer ainda mais o mercado acionário.
Com o ambiente de confiança e expectativas positivas, o clima na B3 segue de forte euforia, consolidando 2025 como um dos melhores anos para os investidores brasileiros na última década.
Fonte: Agencia Brasil com informações da Reuters