A Hapvida tem acelerado seu ritmo de crescimento e consolidado sua posição como um dos maiores grupos de saúde suplementar do Brasil. Presente em todas as regiões e atendendo 16 milhões de beneficiários em saúde e odontologia, a companhia avança em um dos movimentos de expansão hospitalar e ambulatorial mais robustos em curso hoje no país, reforçando o modelo verticalizado que sustenta sua operação.
Atualmente, a rede própria soma 6 mil leitos, mas a empresa prevê incorporar mais 2,2 mil até 2027 — um salto que a coloca entre os principais grupos privados em expansão na infraestrutura hospitalar nacional. Somente em 2025, foram adicionados 917 novos leitos, cerca de 500 deles já em funcionamento, enquanto outros 250 devem ser entregues ao longo de 2026. Para 2027, a projeção é de mais mil leitos distribuídos por diferentes regiões.
Esse avanço integra o Plano Diretor 2025–2026, que direciona R$ 2 bilhões para construção, ampliação e modernização de hospitais, centros de diagnóstico e unidades ambulatoriais. Como resultado direto das obras concluídas, sete hospitais foram inaugurados, ampliados ou completamente reinaugurados nos últimos meses. A companhia também tem novas unidades previstas para São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, ampliando sua presença em regiões estratégicas.
O crescimento, porém, não se limita aos hospitais. A Hapvida vem fortalecendo sua estrutura de diagnóstico e atenção ambulatorial, ampliando a oferta de exames e consultas de média complexidade. Em 2025, 25 novas unidades já entraram em operação, entre centros clínicos e de diagnóstico. Entre elas está a Unidade Avançada Brigadeiro, em São Paulo, que reúne exames de alta resolução, serviços de oncologia e atendimento premium. Nos próximos meses, outras 13 clínicas serão inauguradas no Amazonas e na capital paulista.
Atualmente, a empresa opera 363 clínicas médicas e 305 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial em todas as regiões do país. Desde janeiro, já foram realizados mais de 39 milhões de atendimentos médicos e 86,6 milhões de exames, incluindo consultas presenciais, telemedicina, urgências e procedimentos eletivos — números que refletem a escala e a complexidade da operação.
A expansão vem acompanhada da aposta histórica da companhia no modelo verticalizado, que concentra a maior parte da assistência dentro da própria rede. Para a Hapvida, isso garante maior controle sobre protocolos clínicos, padronização de processos, aumento da produtividade médica e previsibilidade no cuidado — fatores decisivos em um setor pressionado por custos crescentes e maior complexidade assistencial.
Com capilaridade nacional e investimentos contínuos em infraestrutura, a Hapvida se consolida como um dos principais protagonistas da saúde privada brasileira. Em um momento em que o país discute a sustentabilidade dos sistemas de saúde e busca novos caminhos para ampliar o acesso e qualificar o cuidado, a expansão da rede própria da companhia representa não apenas um movimento empresarial, mas a evolução de um modelo integrado que já impacta milhões de pacientes e tende a influenciar a reorganização da saúde suplementar nos próximos anos.