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Trump pressiona por resposta dura após ataque a militares da Guarda Nacional em Washington

Foto Reprodução Instagram

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, voltou a endurecer o discurso do governo Trump ao comentar o ataque a tiros que deixou dois integrantes da Guarda Nacional gravemente feridos em Washington. Um dia após o crime, ela afirmou que, caso os militares não resistam aos ferimentos, o responsável poderá enfrentar a pena de morte.

Em entrevista à Fox News, Bondi confirmou que os dois guardas passaram por cirurgia e sobreviveram ao procedimento, mas evitou divulgar detalhes sobre o quadro clínico. Segundo ela, as acusações apresentadas ao suspeito dependem diretamente da evolução dos pacientes.

O autor dos disparos foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um afegão que chegou aos Estados Unidos em 2021. Ele também ficou ferido no confronto e permanece em tratamento sob custódia. As autoridades afirmam que, se houver piora no estado das vítimas, o caso será tratado como terrorismo, com pena mínima de prisão perpétua.

Bondi reforçou que a administração Trump está disposta a endurecer ao máximo a resposta ao ataque, classificando o suspeito como alguém que “não deveria estar no país”. Segundo o diretor da CIA, John Ratcliffe, Lakanwal atuou ao lado de forças parceiras americanas em Kandahar durante a guerra do Afeganistão, mas o histórico não ameniza a gravidade do crime, na avaliação do governo.

Com o episódio reacendendo debates sobre segurança nacional e política migratória, a pressão por medidas mais duras continua aumentando na Casa Branca e entre aliados do ex-presidente.

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