Nesse cenário, o C6 Bank triplicou os recursos sob gestão vinculados a family offices desde maio, quando o banco passou a operar oficialmente com esse perfil de cliente.
O banco digital fundado e liderado por Marcelo Kalim e que tem o JPMorganChase como sócio com 46% do capital informou que opera hoje com cerca de 70 family offices, em projeto que foi desenvolvido para permitir a consolidação de investimentos do público de altísssima renda.
Clientes do Graphene, segmento private do banco, queriam investir, mas precisavam consolidar as posições com seus family offices para contar com uma visão completa do patrimônio, segundo Igor Rongel, head de investimentos e private banking da instituição
O Graphene exige patrimônio mínimo de R$ 5 milhões. Os family offices já representam cerca de 10% do total de recursos sob gestão do segmento private, completa Rongel.
O C6 não cobra taxas de administração ou performance dos family offices. Cada family office define sua estrutura de cobrança junto aos clientes. O banco fornece sistemas para que os family offices visualizem e gerenciem as carteiras de forma consolidada.
A estratégia se baseia em três pilares: atendimento personalizado, remuneração de assessores desvinculada de produtos específicos e parceria com o JPMorgan, que atua como sócio estratégico que fornece solidez institucional e acesso à sua rede global de serviços.
Entre julho de 2024 e dezembro deste ano, o Graphene cresceu 50% em número de clientes e mais de 100% em volume de recursos sob gestão.
Fonte: Bloomberg