
Pequim apresentou nesta quinta-feira (25) uma nova meta climática durante a cúpula da ONU sobre mudanças climáticas. O presidente Xi Jinping anunciou que a China, maior emissora mundial de dióxido de carbono, pretende reduzir suas emissões entre 7% e 10% até 2035.
Segundo o líder chinês, a proposta faz parte de um plano mais amplo para acelerar a transição energética e ampliar o uso de combustíveis não fósseis. Xi destacou que o país já vem investindo em energias renováveis e infraestrutura verde, mas reforçou que a nova meta simboliza “um compromisso adicional com a sustentabilidade e a responsabilidade global diante da crise climática”.
O plano prevê não apenas a redução gradual do uso de carvão e petróleo, mas também a ampliação da participação da energia solar, eólica e nuclear na matriz energética chinesa. A meta para 2035, segundo o governo, será um passo intermediário para alcançar a neutralidade de carbono até 2060, objetivo anunciado anteriormente por Pequim.
O anúncio acontece em um contexto de pressão internacional para que a China, responsável por cerca de um terço das emissões globais de CO₂, adote medidas mais ambiciosas. Especialistas avaliam que o corte projetado é significativo, mas ressaltam que a execução dependerá da capacidade do país em equilibrar crescimento econômico e sustentabilidade.
Fonte: Poder 360